sexta-feira, 9 de setembro de 2016

   A poucas quadras de minha casa vou a uma escola de informatica ver como é, me cadastro falo com alguns professores e então me oferecem um tour pela escola, enquanto andava-mos ele me mostrava cada local e explicava oque faziam os alunos na quele determinado local.
   Durante o tour uma menina de aparência meiga me chama atenção por esta sozinha, ela com um rosto interessado admirava o computador em frente a ela que parecia esta retornando um belo sorriso pra ela ou ate mesmo a contando uma bela historia.
   Essa menina de cabelos pretos me chamou atenção por seu interesse para com aquela maquina, então descido me juntar a ela num ato de companheirismo pergunto o nome dela, um suspense bate, com um sorriso ela fala: -Juliana. me apresento e conversamos ela me diz sua idade e oque gosta de fazer onde mora e porque esta sozinha naquela sala.
   Como uma menina tão jovem de belo sorriso e tão interessada nos estudos pode estar sozinha numa escola tão grande? Ao fazer a seguinte pergunta a ela a resposta foi exatamente o oposto do que eu imaginava: -Meu melhor momento é quando estou sozinha assim fico calma e faço tudo mais rápido; disse la com um sorriso meigo no rosto.
   Volto pra casa e penso em silencio refletindo sobre a fala dela "Meu melhor momento...",eu vou novamente a esta escola curioso pra saber um pouco mais sobre essa menina misteriosa, chegando la não vejo mais ela sentada sozinha nem mesmo acompanhada de alguém, simplesmente ela não estava la, procuro-a pela escola, ela não estava em parte nenhuma.
   Professores me abordam perguntando o porque eu estava ali pergunto sobre esta garota eles falando que não tinha nenhuma menina de no Juliana naquele determinado horário meu espanto é instantâneo então volto pra casa sem saber oque aconteceu, mas tem uma pergunta que não quer calar.
   Quem é Juliana....?

Ass: Jefferson F. silva

Esquecido


   No meio da cidade algo me chama a atenção, um acento de madeira de cor acinzentada em que tinha uns pequenos esquiços de sua antiga cor, "mas como esse acento de madeira estava em tão perfeito estado?" essa pergunta martelava em minha cabeça. Percebo que muitas pessoas passam por este acento e poucos o percebe la parado admirando a humanidade passando por ele com pressa. Volto para minha casa pensando o porque ele ainda resiste ao tempo e se recura a evoluir, vou no dia seguinte novamente ao mesmo local e ele la parado nôs olhando com a mesma cara de sempre. 

   Passava-se o tempo e sinto que ele me faz uma pergunta "oque você faz ai todo dia me olhando?" fico meio inseguro e vou ate ele e me sento então percebo que este acento é mais confortável do que parece, mas vejo que igual ao acento eu sera esquecido ao sentar naquele mero acento de madeira acinzentada.
   Dia seguinte volto a me sentar nele e novamente sou esquecido pela sociedade, e assim repouso meus pés em cima dele e descanso ate a hora de voltar para casa. Dia seguinte vejo que algo grave tinha acontecido entro em desespero e pergunto a todos que passam por la ate que um senhor entre 60 á 70 anos me diz que ele fora removido do local, fico surpreso com tudo aquilo e ao mesmo tempo entristecido por ter perdido um amigo. 
   Voltando ao local no dia seguinte percebo que um acento feito de concreto foi posto no local, me dirijo a esse novo acento e sento, tenho uma sensação estranha de que nada fazia sentido na quele momento e novamente volte a me esquecer da sensação daquele velho e conservado amigo que perdi da noite para o dia.

Ass: Jefferson F. silva

Vida numa cidade cinza

   Nós que vivemos na cidade ou ela que nos vive?
   Numa cidade cinza como São Paulo onde todos correm de um lado pro outro a vida vira uma rotina, de casa pro trabalho, do trabalho pra casa. Robôs em corpos humanos vivendo sem olhar pro lado, sem piscar e simplesmente fazendo que são programados pra fazer.  

   Nossa sociedade esta vivendo uma "crise" mais não falo da crise na econômica, falo da crise de  felicidade que passam todos os dias de vida. Um sorriso, um bom dia, um misero oi dentro de uma condução esta ficando de lada e sendo transformadas em rostos fechados sem vida e com preocupações.
   Cabeças cheias de problemas e cotas gritando em seus ouvidos obrigações a fazer durante o dia os maltratam como um dono de engenho maltrata seus escravos, pessoas escravas de uma cidade cinza como esta pedem socorro por algo que as faça feliz mesmo que seja momentaneamente.
   A vontade de estar com a família é deixada de lado para se focar em ganhar dinheiro para pagar as necessidade de consumo e lazer que sempre precisamos em nossas vidas. Amar ficou relativo, nesse meio ama quem pode enquanto outros trabalham com aquela tristeza em seus rostos e alma.
   A muito tempo atrás um pensador disse o seguinte "Não tentes ser bem sucedido, tenta antes ser um homem de valor " mas estes valores hoje em dia estão sendo apagados do cotidiano sera que isso esta certo?
Então fica a pergunta " Você vive na cidade ou ela que vive sua vida?"


Ass: Jefferson F. silva